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Presidente promete investimento no futebol...

Agora que nos aproximamos do fim da primeira metade da época, que não coincide rigorosamente com o fim da primeira volta mas marca a paragem nas competições e a reabertura do mercado, José Eduardo Bettencourt anunciou alto e em bom som para quem quis ouvir, jornalistas no caso, que o Sporting vai às compras em Janeiro, indo mais longe ao ponto de dizer... "há dinheiro para ir já ao mercado". A primeira frase não surpreende, já se conhecia a intenção de "injectar" mais qualidade num plantel que atravessa a maior crise dos últimos anos, mas a segunda não deixa de ser curiosa, especialmente para um presidente que tanto tem "insistido" na debilidade financeira do clube. Aliás, este dinheiro a existir, esperemos que não seja uma manobra de diversão do presidente..., já deveria ter sido investido antes, quando a época se preparava para começar e quando o Sporting ainda não tinhas mais de duas mãos de desvantagem para os mais directos rivais na liga. Num clube profissional Janeiro não é sinal de compras "largas" mas antes de compras cirúrgicas para retoques pontuais. Mas o importante agora não é falar nos erros do passado mas sim fazer votos para que no presente e futuro imediato as lições do passado tenham sido apreendidas e o investimento seja bem feito, de modo a não debilitar o clube financeiramente e a permitir a evolução necessária.

De seguida apresentamos as afirmações mais relevantes do presidente leonino... "A meio da época nada de fundamental se muda, mas temos a consciência de que precisamos de mudar alguma coisa para transformar a equipa. Os sportinguistas disseram que precisam desse alento em termos desportivos e essa mensagem está apreendida", "há dinheiro para ir já ao mercado", "o Sporting vai fazer investimentos que podem vir a fazer a diferença. Não vai ao mercado só por ir. Só pretendemos reforçar a equipa e a ambição dos sportinguistas que está em baixo. Os sportinguistas estão descrentes, e com razão. Por isso, temos de inverter o rumo. Faremos ajustes no plantel em posições que achamos que o Sporting precisa de ser retocado". "esperar dificuldades. Elas foram, aliás, inerentes ao próprio processo eleitoral. Havia dificuldades em questões estruturais e de organização, e as repercussões que tudo isso teve no desgaste das pessoas. SAD, Clube e SPM não comunicavam entre si. A pouca clareza deste modelo provocou um desgaste tremendo em toda a gente. Além disso, a desunião que sucedeu praticamente desde o primeiro jogo desta época, a pressão que se instalou, a agressividade a roçar a violência nalguns casos da contestação fizeram com que se tivessem acumulado níveis de pressão muito difíceis de sustentar e que caíram sobre a equipa". "O Carvalhal sempre foi uma primeira escolha para mim. Não quer dizer que não possa ter falado noutros nomes, mas tem tudo aquilo que gosto: é português, ambicioso, tem belíssimo currículo, tarimba, estudos, foi jogador, conhece bem o futebol português. Estamos muito sintonizados com o Carvalhal e há uma noção de que temos de reestruturar o que há para reestruturar".